Te fode, muleque.

Morta que meu antigo blog ainda tá funcionando.

O último post foi de 2011. Talvez explique meu desânimo em querer ser alguém na cultura digital, pq tem muita gente por aí que tem potencial incrível mas falta uma MIJADA por algum influencer pra decolar.

Sim, ser influencer dá muito dinheiro. Mas é que nem a pirâmide social. Tem uns muito poucos que conseguem. Mas a maioria…

Eles que lutem.

(preciso-do-viral-da-Hani¹-pra-não-poder-ser-mais-explorado-no-judiciário)

 

¹ – a história da fancam (câmera em que fãs de kpop focam em determinado ídolo) da Hani do EXID (um grupo feminino de kpop) é uma das mais interessantes e inusitadas que já surgiram nessa indústria. Simplesmente fez uma música que era uma despedida dos fãs EXPLODIR em toda a Coreia do Sul, fazendo milhares de fãs não só no país mas em todo o mundo também.

Cinco anos depois…

1) emagreci horrores e engordei horrores

2) descobri Blackpink e não sei mais o que é não ouvir kpop

3) alguns amigos foram morar em outros lugares, outros ficaram mais próximos. Alguns se afastaram

4) reencontrei ex colegas de duas das três escolas que estudei

5) viajei. Na base do ódio

6) fui removido do cargo via telefone por meu chefe e ainda fui queimado de graça

7) sem OAB

8) tentei estudar mestrado, mas graças a Bolsonaro, desisti da vida acadêmica em Direito. Mas até que é legal

9) descobri MELISSAS EM TAMANHO EXTRA

10) comecei a ser o viciadozinho em fitdance

11) com muita série e filme a ser pendurado, mas tenho de ver Táxi Driver pq eu prometi a um professor que veria. E verei

12) sem namorados

13) só decepção com homem MAS OK

Acho que resume demais minha vida nesses quatro anos. (atualizar blogs pelo telefone é trash d+++)

E lá vamos nós de novo.

Fiz o exame da OAB e não passei da primeira fase. De novo. Daí fiquei triste, né? Eu pensava que seria desta vez que eu iria passar. Não passei.

Falei isso nas redes sociais. O que choveu mais: todo mundo dizendo pra eu estudar mais. Tô ciente disso, minha gente. Mas acho que não preciso é de puxão de orelha. Eu queria era palavras de conforto. Tá muito duro fazer um exame cinco vezes e não fechar a quantidade mínima de pontos.

Talvez isso seja pelo fato de eu ser meio agressivo com as pessoas, às vezes. E elas acabam reagindo assim quando tô na merda. Enfim, eu só preciso de mais foco, sabedoria e mudanças positivas nos meus dias.

Essa segunda promete ser longa.

…ah, mas e a OAB?

Decidi usar esse espaço que me é de direito pra dizer o seguinte: por favor, parem de me perguntar pela OAB.

Tá muito divertido, engraçado, sensacional e maravilhoso zoar da minha cara 24/7 sobre essa pergunta. Mas a mim não. Não quero saber se você tá adorando me perguntar toda hora e me fazendo pirraça daora. Chega. Eu não quero saber.

É muito dolorido e sofrido pra mim a cada pergunta que me fazem. Eu passei por uma vida de constante provação. Que posso ser o melhor amigo, o melhor filho, o melhor profissional… É muito difícil lidar com esta realidade: sou bacharel e ainda não tenho minha OAB. E todas as vezes que perdi na OAB, perdi por muito pouco.

Admito que não passei por falta de vergonha na cara. Aparentemente, seria isso. Mas tem vezes que não consigo lidar. Alguns obstáculos. Seja pq não estudei o suficiente, seja pq não tomei vergonha na cara… Eu sei de tudo isso e me dói a cada tentativa frustrada de não conseguir a bendita carteirinha vermelha.

Não é fácil ouvir dos seus pais que gastou 200 reais mais os cursinhos porque você não passou na ordem. E os seus amigos, em vez de apoiar, ficam perguntando mais como pirraça que como incentivo. Pelo menos vejo assim.

Observo que muita gente tá preocupada com meu futuro. O que fico feliz, pq só mostra que sou querido por muita gente. Mas eu peço paciência, calma e, sobretudo, certa tenência em me perguntar certas coisas. É foda quando alguém bem mais novo que você tem uma OAB e você não. Me sinto a Katy Perry sem o Grammy. Ou o Leonardo diCaprio sem o Oscar.

Eu realmente tô displicente na minha vida e preciso tomar vergonha na cara. Mas por favor, me ajude. Não me pergunte sobre a OAB pra querer me zoar. Obrigado!

Eu.

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Foto minha de 2011, que ¯\_(ツ)_/¯

Muita gente conhece o Igor de n formas. Pessoalmente, virtualmente, em casa, na rua, nos lugares públicos, nem tão públicos assim… Mas tem algumas facetas da minha personalidade que as pessoas não conhece. Pra não ficar totalmente escancarada, vou dizer algumas que, ao meu ver, me parecem interessantes. Mas no final das contas eu me acho uma pessoa normal…zinha.

Primeiramente, eu sou meio calado e na minha em casa. O que é um choque, pq todos me conhecem na rua como uma pessoa expansiva e comunicativa. Amo falar com as pessoas, com o mundo, me interagir com elas. Mas em casa me recolho, às vezes. E não gosto de ser importunado. Prefiro ficar aqui, falando com vocês na internet a ter de conversar com minha mãe. A gente conversa, mas somos tão diferentes que não conseguimos esboçar diálogos despretensiosos por muito tempo (a conversa reside mais em problemas e assuntos da casa).

Além disso, eu não gosto de carne de coelho e de carneiro. De vez em quando, gosto muito de misturar doce com salgado. Mas fora isso, como bem em casa, ainda bem. Faço terapia duas vezes por mês, e acho que tô melhorando um pouco. Costumo ser razoavelmente otimista e gente boa na realidade, se bem que muita gente me acha um purgante nas redes sociais.

Mas na rua, eu falo muito e me divirto. Sempre me dou sorte de encontrar alguém quando saio sozinho. Eu não tenho medo e nem receio de viajar sozinho. Até gosto. Muito.

Sou formado em Direito (E PIOR QUE AINDA TEM GENTE QUE NÃO SABE!!!). Minha especialização em Direito Público sai em poucos dias.

Shopping eu não tenho andado muito, apesar de gostar. E não bato muita perna em centro. Acreditem.

Em casa, nos últimos tempos, sou eu que tenho segurado as pontas aqui. Não falo financeiramente, mas psicologicamente mesmo. Queria muito que as pessoas dependessem menos de mim.

Amo descrever, de verdade. Mas tenho uma preguiça nata a isso. E é foda. Sou procrastinador doentio. Detesto isso.

Meus amigos acham que não dou atenção o suficiente pq não saio e nem converso com eles. Mas eles não sabem que essa é a minha natureza. Sou tímido em chamar pra sair. Sei lá, desenvolvi um bloqueio. Tenho superado isso, mas é mais fácil alguém me chamar que o contrário.

Não conto parte dos meus problemas a ninguém pra não incomodar. E daí desconto nas redes sociais.

Acreditem: guardo muita coisa. Desde segredos a mágoas.

A grande real é que nunca namorei de verdade. Mas me apaixonei sim, e meu coração foi maltratado. 😦

Não tenho maturidade emocional pra: dispensar alguém, manter relacionamento com alguém, aguentar foras de alguém.

Minha autoestima passa por momentos de alta e baixa autoestima. Se alguém não quer ficar comigo, já penso que sou o mais feio da balada.

Paixões incondicionais: Pokémon, coxinha e dinheiro.

Sim, sou absurdamente materialista sem esquecer que priorizo o interior da pessoa.

E acho que é só o que vocês precisam saber. Tem muita coisa minha, mas acho que contar tudo perde a graça. 😉

XUXA ARTPOP! DOCE AURA!

MORRI, VOLTO AMANHÃ OU DEPOIS

Bootie Rio

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http://soundcloud.com/rodrigo-gimenez-9/xuxa-vs-lady-gaga-doce-aura-dj

DJ Rodrigo – Doce Aura

Xuxa – Doce Mel
Lady Gaga – Aura

Galera tá muito animada no feriado, olha só a Xuxa Artpop do DJ Rodrigo. Veja mais mashups do menino neste finde aqui.

Quer ouvir mais mashups de Xuxa? É só clicar aqui e aqui.

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Carta ao leitor NERD

O Alexey é um cara que gosto muito e ele é super inteligente. Sou fã, admito.

Neste texto ele explica o fato do pq haver ficção científica. Simples assim. Talvez lendo esse texto a gente pare de caçar cabelo em ovo e comece a se focar para o que realmente importa.

E já quero comprar Dezoito de Escorpião. 😀

cronicas da super terra

O texto a seguir é uma versão “cortada”, para evitar spoilers, do romance científico “Dezoito de Escorpião”, a ser lançado em breve.

Carta ao leitor nerd

Torço para que vocês tenham se divertido lendo este livro tanto quanto eu me diverti o escrevendo. Vamos a uma última conversa? Apesar de eu endereçar estas palavras ao “leitor nerd”, fique à vontade para lê-las ainda que não se considere um. Entre em contato com seu nerd interior e me acompanhe.

Quando lemos um conto ou assistimos a um filme ficcional, nós costumamos realizar – de modo pouco consciente, a bem da verdade – um exercício chamado suspensão da descrença. Fazemos de conta, por algumas horas, que a realidade a nós apresentada sob a forma de ficção é aceitável. Deste modo, a nossa mente lida com elementos altamente improváveis, como [cortado para evitar spoiler], e tantas outras coisas. A quantidade de improbabilidades…

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~~~você fica criticando a imposição do padrão de beleza, mas faz igual~~~

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Nick Jones em uma foto no Instagram. META. \o/

Primeiramente, boa noite.
Segundamente (sic), acho que sou responsável pelas coisas que digo. E esclarecer é privilégio, não obrigação. Diquinha.
Terceiramente (sic), não sei.
E quartamente (sic), APPLAUSE. KKKKKKKKKKKKKKKK Parei. *ca-hem*

Como todos sabem, eu sempre tive uma visão crítica das coisas. Seja pra algumas coisas, ou outras… Eu sempre tenho ciência da realidade que me cerca.

Só não tenho manifestado a opinião de tudo pq sempre haverá dissidentes, e as pessoas desaprenderam a discutir ou a manter a amizade depois de uma ótima discussão. Aí mostro minha opinião curtindo algumas coisas e não curtindo outras. Empobrece o mundo? Claro que empobrece. Mas em contrapartida, ganho mais saúde e disposição pra viver. E continuo com amigos. 🙂 Ônus e bônus, essa patacoada.

E uma dessas minhas opiniões (às vezes comuns, outras controversas, poucas erradas pra caralho mesmo) envolve a questão da aparência. Como todos sabem, eu sou crítico ferrenho da cultura da barba. E somente isso. Eu tenho meus motivos, e eu os exponho neste link. Mas há uma observação que queria fazer: NUNCA fui crítico ferrenho do corpo alheio. Crítico no sentido de criticar a ditadura do corpo perfeito e tal. Seria muita hipocrisia dizer que não acho bonito. Acho. Mas não me impede de pegar alguém barrigudo ou coisa parecida. Não me impede de VIVER, e isso é bem importante.

Mas vamos ao ponto principal pelo qual estou criando esse post. Como sou crítico ferrenho da barba (ironicamente, tô usando uma. Mas só tô usando por ter preguiça de fazer. Minha barba grande é ridicularizada em 80% das vezes), argumentei em uma conversa com um amigo que só trocar barba por barriga tanquinho que o sentido seria igualmente escroto.
Desculpa, mas não seria mesmo?

Segue-se a seguinte frase:

“Ai, adoraria esse homem de barba na minha cama…”

Trocando o termo “barba” por braço sarado, olha como fica:

“Ai, adoraria esse homem de braço sarado na minha cama”

ou por barriga trincada:

“Ai, adoraria esse homem de barriga trincada na minha cama”

ou por olhos azuis:

“Ai, adoraria esse homem de olhos azuis na minha cama”

Parece um argumento ridículo (e é!), mas as pessoas batalham tanto pela real beleza que acabam moldando parâmetros pra acharem uma barba bonita. Dizem: ah, tem de ser cheia, seu rosto tem de ser quadrado, só serve em modelo, não serve em você… E no final das contas, você, que criticava o culto doentio pelo corpo perfeito, acaba, OH THE IRONY, apelando pelo culto doentio pela barba perfeita.

Sinceramente? Preferiria o povo cultivando o corpo perfeito. Perdia pouco tempo em ser babaca.

E quanto ao corpo, decidi retomar meu regime e voltar a academia (alguém se lembra do WOWITT? Retomarei este Domingo. :D). E tenho postado meu êxito com a dieta e com a academia. Até apelei o nerdismo ao falar de Fitocracy. Alguns amigos disseram: CUSPINDO PRA CIMA? FAZENDO O QUE VOCÊ SEMPRE CRITICOU?

Primeiro: nunca critiquei o estilo #bornthiswhey (proj @ferrreira) que o povo tem adotado. Inclusive, acho ótimo. 😀

Segundo: meu sonho de ter um corpo magro e definido é coisa antiga. Desde meus tempos de guri, eu sofria bullying constante por causa do meu peso. Eu era gordinho quatro olhos que usava aparelho e muito retardado que ninguém andava na escola. Como vocês acham que eu me sentia? Sempre quis ser o mais sarado, o mais desejado da galera. Ralei muito pra ser uma pessoa melhor. Usei aparelho, aprendi a ter um senso melhor… Mas meu instinto de gordo sempre atacava. E não vou mentir que anda bem difícil de controlar, depois de tanto tempo agindo como gordo. Mas vai fazer um mês de dieta, e bom, emagreci uns seis quilos. Tô no começo, alguns amigos tão apoiando, tô achando ótimo. 😀

Terceiro, e o mais importante: infelizmente, você só é alguém na vida se você for: BONITO, SARADO OU RICO. Inteligência ou outros atributos maravilhosos das pessoas sempre ficam em último plano. Como me conformei no fato de que a aparência importa mais (e que não tenho tempo pra ficar me impondo sendo excludente, somado ao fato de que não sou de ser hipster na aparência), eu decidi fazer dieta e malhar. Claro, há a questão da saúde e autoestima. Mas ser uma pessoa com um corpo DOS SONHOS é algo que tem me movido. A meta é postar uma foto de cuequinha. SARADÍSSIMO. Mas vou conseguir pq tô batalhando pra isso. E isso vai servir em me dar mais gás a outras metas que tenho, como ter um emprego melhor.

Tá sendo legal cuidar melhor do meu corpo. Embarquei no projeto por motivos frívolos, mas temos de ter motivação pra QUALQUER COISA que você queira fazer na vida, né?

Enfim. Esse texto é pra simplesmente fazer o que eu gosto de fazer: esclarecer meus pontos de vista e dar alguma satisfação nas minhas opiniões. Não que você se importe. Ou que você ache relevante. Mas me vejo no direito de fazer isso.

Direito. Pq não tenho obrigação a fazer algo tão pessoal como ESCLARECER PRÓPRIAS OPINIÕES, sendo que nem pessoa pública ou influente eu sou. 🙂

Curso das magnéticas e o medo atual da solidão.

Esta semana a Internet estava impossível. Além das groselhadas que fui obrigado a ouvir/ler durante a semana, juntamente com um projeto de lei chamado ESTATUTO DO NASCITURO (sério, procurem no Google pra ver a marmota que é essa lei), uma das coisas que mais me chamou atenção foi o show das magnéticas.

A minha reação foi PRATICAMENTE ESSA.

A matéria, como explicitada no site da Folha (dica: abre esta matéria na janela anônima no seu navegador se você estourou a quota de leitura), fala do curso que uma mulher oferece àquelas que querem um marido. Muita gente se revoltou, xingou muito nas redessociais, achou um retrocesso depois de tanto tempo das mulheres lutarem para alcançar seus objetivos…

Seguem os melhores trechos:

“Na abertura do curso, Eliete explica que, como a Lua, as mulheres têm fases e é preciso respeitá-las. Pelo menos uma vez por mês, a mulher deve tomar um banho mais demorado e tirar um dia para apenas ingerir líquidos, cuidados que, avisa, se perderam com o tempo.

Após esse breve prólogo, dá-se início a um capítulo sobre etiqueta. Na tela está uma imagem de um sutiã em chamas. A professora diz: ‘Não foi nossa culpa que elas fizeram isso, mas precisamos resgatar a feminilidade e a tolerância se quisermos relacionamentos duradouros’.

(…)

Para a psicóloga Ana Letícia Pereira, 30, o capítulo foi bastante proveitoso. Ela acredita que perdeu um partidão por ter feito um pedido diretamente para o garçom durante um jantar. ‘Demonstrei ser independente demais.’

(…)

Um dos slides mostra que 50% das pessoas não querem parceiros acima do peso. A própria Eliete costuma rejeitar gordos em sua agência. “Sou carinhosa e assertiva, digo que se ela emagrecer aumentará seu leque de oportunidades”, explica. Mas há gordos magnéticos, não?, a reportagem pergunta. “Não é o que dizem as pesquisas.”

(…)

A primeira regra é a pontualidade. “Qual o problema em deixar um pretendente com uma Mercedes esperando na porta da sua casa por 15 minutos?” “Todos”, responde a plateia. São Paulo é uma cidade perigosa, além de ser sinal de falta de respeito, segundo as participantes.

Outro item elementar é o salto alto. “Sei que rasteirinhas e sapatilhas estão na moda, mas para atrair devemos usar salto”, diz Eliete. Ela mesma não descansou um segundo do seu salto 12.

(…)

Quem quer relacionamentos duradouros não deve transar na primeira noite, e o homem é quem paga o primeiro jantar. Mas a magnética também pode ser ousada e ligar no dia seguinte para agradecer o passeio, diz a professora, que informa estar há um ano e meio com um novo amor, após o divórcio.

Haja bobagem, né? Também acho.

E comecei a pensar se isso rolar com os homossexuais do sexo masculino (sim, você mesmo, guei): seja másculo. aprenda a ser versátil (se for passivo). use barba. tenha carro e se vista bem. malhe na academia que nem um condenado. Enfim, você ser um projeto de macho alfa.

É algo que tenho escutado isso dos meus amigos: não arranjo ninguém pq não me cuido, não ajo como dito “”””homem””””. Infelizmente, tenho de concordar. Gente freak não arranja ninguém tão facilmente.

E é por isso que esses cursos de “etiqueta” fazem sucesso pelo seguinte: mais do que ser feliz, nossa segunda principal meta na vida é não ficar sozinho.

A sociedade anda tão agressiva e competitiva que parece uma conditio sine qua non ter alguma espécie de namoradx. É como se representasse uma espécie de triunfo sobre as pessoas. “TÁ VENDO? EU NAMORO PQ SOU MARAVILHOSO, E VOCÊ?”.

As pessoas, mais do que nunca, ultimamente querem uma companhia. Uma companhia dos sonhos. E daí, você precisa se moldar aos sonhos das pessoas pra atrair xs eventuais pretendentes. Nem que para isso você tenha de ser uma moça casta e delicada/um moço garboso e elegante dos anos 50, o que deixa as feministas urrando de raiva. Você pode ter até uma companhia, agindo como uma boneca. Acontece que essa companhia será boa pra você? Nunca saberemos.

É nessa ânsia da gente não querer ficar só, aliados aos nossos sonhos absurdos (ainda que inconscientes) de estórias inesquecíveis que queremos vivenciar, além do indivíduo inseguro de si e com medo de ficar sozinho no mundo que é submetido a esse tipo de curso pra se tornar uma magnética.

Você pode até não ficar sozinhx, dada a alta taxa de sucesso, mas aí vem a grande pergunta: ser amadx por todxs, mas cuja personalidade não condiz com a sua essência, ou ser você mesmx e correr o risco de ficar só?

Acredite, não é uma pergunta fácil.